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Eu não acredito em Carreira!

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Eu decididamente não acredito em Carreira.

Meu relato não é orientador para ninguém, nem teoria de TCC( trabalho de conclusão de curso ). É a minha história profissional que pode apenas ( e sem essa pretensão  ) mostrar que existem outros caminhos pra a felicidade profissional.

Eu tive sonhos profissionais como todo mundo.

E até bem pouco tempo atrás ainda acreditava que a minha carreira estaria ligada unicamente ao meu desempenho e valor.

Devo agradecer ao meu último empregador por ter destruído todos os meus sonhos de carreira.

Comecei a trabalhar bem cedo – aos 14 anos e fiz um gráfico colorido sobre onde queria estar quando estivesse com 40.

Sempre trabalhei com Tecnologia, e no meu plano infalível minha carreira correria assim:

Imaginei a progressão:

grafico carreira 1

Gráfico lindo, sem falhas – afinal eu estava decidida ,era dedicada,  vou ter a formação adequada, falar 3 linguas, estudar negociação e política empresarial. Não há o que temer!

E tudo isso eu fiz! 3 faculdades, 2 pós, Inglês e Espanhol fluentes mas…

Mas, por motivos fora do meu controle – e foi isso que levou a criar a teoria do NÂO CARREIRA! O gráfico, ficou assim:

grafico carreira 2

Max  Gehringer diz com muito bom humor que a carreira tem 4 fases:

  • A primeira fase vai dos 18 aos 25 anos: é a fase do aprendizado.

Durante esse período, um jovem tem a impressão de que ganha menos do que deveria estar ganhando, e que recebe menos oportunidades do que deveria receber. É verdade. Na fase do aprendizado, a diferença entre o que o jovem ganha e o que deveria estar ganhando, é o que ele paga para aprender.

  • A segunda fase vai dos 26 aos 34 anos: é a fase da coragem.

O profissional já aprendeu todas as coisas básicas essenciais e sai procurando opções. Ou na empresa ou fora dela. Essa é a fase das grandes mudanças: de empresa, de cidade, de país ou de galáxia. Logo, um jovem de 26 anos, que ainda está procurando uma vaga de estagiário, já ficou para trás. Ele está na fase do aprendizado quando deveria estar na fase da coragem.

  • A terceira fase vai dos 35 aos 45 anos: é a fase da colheita.

Nesses 10 anos, ocorrem as promoções para cargos melhores e o salário dá um belo salto. Como medida, o salário de alguém com 40 anos deveria ser, no mínimo, 10 vezes maior do que era aos 20 anos.

  • Dos 46 anos em diante, vem a fase da inércia.

O funil das boas oportunidades fica mais estreito. E poucos passarão por ele. Quem tem mais de 46 anos, evidentemente acredita que tem a mesma energia que tinha aos 25, além de ter mais experiência. É verdade, mas o mercado de trabalho é meio cruel e não reconhece isso. Na fase da inércia, começa a busca pela estabilidade.

Por isso, quando um profissional pergunta: “o que está acontecendo comigo?”, a resposta quase sempre é: você deixou uma fase da carreira passar sem aproveitar. Para recuperar o tempo perdido, você terá que saltar uma fase inteira. Não é fácil, mas é possível.

Na vida profissional, nada é impossível. Só vai ficando complicado na medida em que o tempo passa.

O gráfico REAL

Na vida real nos deparamos com inúmeras pedras no caminho, e na minha vida não foi diferente.

Desde fusões e aquisições pelas quais passei ( e foram 3 ) , coloquei no gráfico apenas a que mais influenciou minha carreira; até péssimos gestores – a última ganhou disparado de todos os vilões e vampiros profissionais que conheci, tenho que agradecer a Ela! Por  ter me mostrado  exatamente o que eu não queria ser, Igual a ela a Diretora de T.I.

P.S. obrigada por você ter sido o pior profissional de T.I. que conheci em toda minha “carreira”, e me mostrado que não era esse o caminho que eu queria seguir.

Por outro lado sempre tive anseios acadêmicos que nunca conseguia cumprir pela falta de tempo. Dar aulas, escrever um livro estavam muito longe de tudo o que eu almejei.

Mas, todos os meus caminhos me levaram a onde estou agora.

Quando decidi que eu era boa no que fazia e que , o que eu fazia era diferente – investi na idéia de transformar isso em negócio.

Não é fácil no final do mês não ter o pagamento pigando na conta-corrente.

Mas, a satisfação de ver o seu trabalho se transformar em algo ”pegável” ( palavra inventada *) é de um prazer inenarrável.

  • Voltei a dar aulas.
  • Escrevi meu livro – esta sendo traduzido para inglês e espanhol ( houve muita demanda  do além mar ).
  • E, como eu nunca imaginei – me sinto, realizada.
  • Não sou C.O.O.
  • Sou dona da minha idéia, e isso tem trazido bons negócios.
  • Tenho meu  negócio.
  • Meu conhecimento tem valor, e a  raridade dele é que fez a mágica  transformação dele em negócio.
  • Sou colunista de veículos de comunicação que nunca imaginei
  • Tomo café com o meu filho todos os dias, e coloco ele na Van para ir para a escola, pois consigo trabalhar remotamente ( mas tenho que ir ao escritório 1 ou 2 vezes por semana – eca *RS* )
  • Posso preparar o jantar do meu marido quando quero – sem pressa ou obrigação.
  • Sou feliz fazendo o que aprendi a fazer a minha via inteira.
  • E não sou C.O.O.

A frase do dia é: Você esta onde você se coloca!

E hoje eu estou no melhor lugar do mundo! E essa é parte da minha vida que eu chamo de Felicidade!  Sem carreira.

Meu presente de sexta-feira para todos – assistam o vídeo ( ele tem só 4 minutos não vai atrapalhar sua carreira !)  e se ainda não viram o Filme – VEJAM! A procura da Felicidade! as vezes só existe um caminho… Vencer!

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